quarta-feira, 20 de junho de 2012

CONVERSAS NO FACE


Não entendo pq a mídia especializada, cobrindo a Rio + 20, ainda dá voz a poderosos com WWF, Greenpeace e ao próprio Governo. Fico pasma com esse faz de conta que pergunta x fazer de conta que responde. Mesmo que cientistas como James Lovelock refaça suas posições no macro cenário físico das mudanças climáticas, e surjam novas interpretações em reduzir o alarme sobre a ação humana, claro parece ser a necessidade de mudanças, urgentes, no modelo de consumo e descarte, e suas relações com inadimplencia, endividamento, estresse, violencia, saneamento, fome, doenças, moradia, deslocamentos. Nunca vi tanta gente morrendo tão fácil, rápido. Nunca vi tanta gente doente, por falta de informação para comer certo, ler com atenção, cuidar da higiene da casa. Coisas simples que facilitam, ou dificultam muito, o cotidiano. Muito blá, blá, egos, cenários, discursos, faz de conta e festa. Ainda bem que desta vez não pude pagar para ir. De longe a gente enxerga melhor os desperdícios, discursos, pouca objetividade, seriedade e vontade de mudar, de fato. Quero ver o foco da cobertura da Marcha contra o Capitalismo. Imagino que algo de muito bom possa surgir dai. Atenta aqui pra compartilhar ao mundo o que Vida estar a nos exigir !
 ·  ·  · há 12 horas próximo aSalvador
    • Angelica Menezes Veja Liliana Peixinho Miudinhas de Tasso Franco (Bahia Já) : 9. Tem muita gente querendo entender porque o único representante da Bahia a falar no plenário da Conferência Rio +20 é o presidente do Sindicato da Indústria de Papel e Celulose da Bahia, cujas componentes foram responsáveis pela criação de florestas uniformes de eucaliptos, que chegam a cobrir 70% do território dos municípios da região do Extremo Sul.

      10. Argumentam, como justificativa para tal projeção, que o processo de produção preserva a vegetação nativa, mesmo sabendo que a Mata Atlântica nativa foi praticamente dizimada, em intervenções anteriores, e substituída, agora, por florestas artificiais
      há 11 horas · 
    • Liliana Peixinho Com gente como Leonardo Boff apoiando a Veracell não me surpreendo Angelica Menezes e Tasso Franco, que o greenwashing (marketeado de verde) venha ainda mais agressivo pós Rio + 20. A própria mídia especializada ainda confunde "Economia Verde" com Sustentabilidade, Crescimento à qualquer custo com Desenvolvimento, opinião com informação. Dizer que faz é fácil, e o mercado tem gente altamente criativa para executar peças e textos sedutores. Difícil mesmo é ver as mudanças no cotidiano da Vida, em agonia.
      há 11 horas · 
    • Angelica Menezes No entanto a Rio+20 não perde a sua validade, Liliana. A sociedade civil está ali mostrando o que quer e muitos dos pontos acordados já representam avanços. Embora no geral o tal rascunho seja frustrante. Segundo a BBCBrasil, a sustentabilidade não virá de decisões políticas, mas do empresariado que será instado a adotar nova filosofia de obtenção de lucro.
      há 11 horas · 
    • Liliana Peixinho Colegas que participam da Cúpula dos Povos, que é o maior movimento paralelo, ao oficial, se mostram frustrados com a mobilização dos próprios jornalistas. Empresariado se comprometer a mudar para lucrar, na pressão de novas exigencias do consumidor, é o minimo que eles podem dizer, Quero ver é fazer, mudar, de verdade. Investir por exemplo em Cadeias produtivas harmoniosas de ponta a ponta, usando tecnologias limpas, eficientes, inteligentes, para não fazer do trabalho um fardo, uma agonia, como tem sido para a maioria dos trabalhadores brasileiros. Não quero ser pessimista Angélica, mas a realidade não é nada animadora! Empresário sempre teve pressa por lucro fácil. Observe as grandes empresas que dizerm estar fazendo sustentabilidade e investigue os seus processos produtivos, com exploração de mao de obra, impacto na matrizes produtivas, preços altos....
      há 10 horas · 

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