domingo, 7 de junho de 2015

LIXO ZERO NO AMA

AMA cria CICLO LIXO ZERO
Liliana Peixinho - Jornalista Ativista
O Movimento AMA - Amigos do Meio Ambiente, criado em 1999, está a realizar ações em condomínios para o DESPERDICIO ZERO = LIXO ZERO = AMBIENTE 10
O bloco 37, bairro Saboeiro, Salvador- Bahia, apresenta resultados que começam a brotar bons frutos, em cadeia de uso e descartes limpos de ponta a ponta. A sensibilização é focada em Cultura dos 7 Rs : Racionalizar, Reduzir, Repartir, Reutilizar, Reinventar, Reutilizar, para Revolucionar comportamentos. A proposta é mudar hábitos sujos, em limpos.
Identificamos, apoiamos e incluímos catadores, artesãos, artistas, educadores ambientais, donas de casas proativas, como Agentes Transformadores.
A coleta que o AMA faz, porta a porta, gera saneamento, renda, inclusão comunitária, cidadania e alegria, a quem recebe e transforma.
Nosso sonho, desde1999, é " LIXO ZERO". Achavam loucura! E o mundo mostra que é possível, e necessário. Basta querer e fazer.
Se tudo for separado para descartar, em cuidado, até o orgânico - problema seríssimo em falta de saneamento - vai adubar os "QUINTAIS VERDES"
Nossa meta é educar sensibiizar, na ação do fazer, para subverter o conceito "lixo": algo sujo, misturado, foco de doenças - em civilidade, saúde, onde MENOS consumo, será sempre, MAIS: vida, harmonia, felicidade de verdade!
Entenda o CICLO DESPERDICIO ZERO = LIXO ZERO = AMBIENTE 10
Veja fotos da sequência do ciclo
1 - Com a síndica Vécia Acely, do bloco 37, Saboeiro, Salvador, Bahia. As Caixas Coletaras AMA pegam carona em carro amigo, como o de Nanci Belas para a trilha de exemplo multiplicador. até artesãos e agentes transformadores do bem.
2 - A artista da Galeria de Artes Zel Torres, recebe o material coletado pelo Movimento AMA - Amigos do Meio Ambiente, que, em ação agregadora, do OUTRO NO EU, expõe trabalhos, feitos com arte e compromisso pelo casal Ivan e Diva, da Mosaicos Reciclados, onde turistas e visitantes compram, usam, e decoram ambientes, de forma harmoniosa, sustentável, de fato, ao ajudar, incluir, valorizar a produção da comunidade local.
3 - Sabe aquelas Caixinhas de leite, sucos... embalagens de material de limpeza, caixas de papelão de produtos diversos" Então, cada morador separa os seus resíduos, de forma limpa e educada, e ao sair para a rua, dá uma paradinha na porta do 201 e deixa a Caixa AMA Coleta ou a Sacola AMA, no trinco e o que seria: "lixo", se transforma em "arte", renda, inclusão, saneamento, civilidade, vitrine para o mundo. Um exemplo é a Galeria de Artes Zel Torres, na Comunidade de Arembepe, Litoral Norte da Bahia.
4 - E aqueles vasos de produtos de limpeza?. Como danificam os rios, mares e florestas, Brasil afora. Mas, cortados em pequeninos pedaços e montados em mosaicos, viram quadros lindos, com resgate de culturas tradicionais: Quilombolas, pescadores, marisqueiras, muito presentes na Bahia. Povos que na zona rural, recebem do AMA vasilhames de coleta de óleo de cozinha, que não foi ralo abaixo poluir a água tratada e vira sabão, em mãos cuidadosas como as da família de Seu Arnou, lá na comunidade de Umburana, Bahia Sertão Adentro.
5- E aquela madeiras de demolição? É totalmente reaproveitada em arte útil e decorativa, colorindo e alegrando a casa, o trabalho, a escola.
6 - E como o Brasil consume muito cerveja, refrigerante, sucos e tais o que fazer com tanta ( aff) latinhas?. O Luiz Cerqueira mostra o que ele faz. Usa como base de parede para Moradia Sustentável na Comunidade Alternativa Aldeia de Arembepe., Litoral Norte da Bahia.
" Uso 10% de cimento e o restante, de areia, Liliana, " diz o artista plástico Luis Cerqueira, do Studio 44. Luis também usa material que o mar rejeita nas areias das praias. Todas as manhãs, depois de sua corrida na Praia de Arembepe e do seu banho de mar, Lula volta ao Studio 44, cheio de resíduos, rejeitados pelas águas de mares até distantes da Bahia, do Brasil E ele Reutiliza tudo, em "Arte Protesto".
7 - Olha ai Banheiro Sustentável, ao ar livre, no Studio 44- do Artista Luis Cerqueira. Fica no Paraíso Ecológico Aldeia de Arembepe -Litoral Norte da Bahia.
8 - E como cimentar todo o quintal é bizarro, criminoso mesmo, olha o herbário do bloco 37, adubado organicamente, e com diversas plantas como: erva cidreira, capim santo, hortelâs: graúdo e miúdo, alumã, boldo, entre outras fontes de combate a problemas de saúde.
9 -Observe o cuidado de dona Maria Amélia - 84 anos, que ama plantar e colher flores, folhas e frutos - separando folhinha por folhinha, da colheita que o AMA realiza no bloco 37, e leva pra ela fazer seus chazinhos orgânicos.
10 - E para celebrar com quem leu e entendeu tudo, é hora de ferver o chá e brindar a Vida- em construção diária de ciclos limpos, saudáveis e harmoniosos - com a matriz Mãe Natureza!


terça-feira, 12 de março de 2013

TUDO SECO, DA TERRA À GARGANTA



Na lida da seca, sertao adentro, rachando o pé e esquentando a molera, na dor solidária do descaso de toda ordem! 

Ôh povo corajoso esse nordestino! 
Nos desafios do jornalismo de campo, sem apoio, com muitos problemas, mas na raça e na fé!

Os veios das terras que percorro nos últumos meses, estão sedentos de cuidados!













quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Obama reeleito por minorias


Reeleito pelas minorias ( negro, mulher, latino, homossexual, asiático...) Obama tem agora, o desafio de corresponder as expectativas de melhorar a vida de povos de onde ele se originou! Vejo isso como estímulo, impulso, mais desejo ainda para lutar. Dificil será ver os Republicanos fazendo o caminho inverso!
Não subestime ninguém hoje. Amanhã essa mesma pessoas poderá ser o homem mais poderoso do mundo.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

VIDA E AMEAÇAS DO FAZ DE CONTA QUE FAZ



Liliana Peixinho*

                                  Derrubada de árvores centenárias, em Itaparica
Nos últimos 25, 30 anos, a mídia, de forma geral, tem pautado os problemas ambientais com muita frequencia, inclusive com suítes. No entanto, o caráter alarmista, sensacionalista e catastrófico tem superado o compromisso com informações preventivas, educativas, construtora de um novo modo de viver, diante dos desafios impostos pelas mudanças e adaptações necessárias a preservação da Vida, num planeta em  mutação radical.

Sustentabilidade é um termo desgastado, banalizado, que perdeu sentido, através da própria mídia. Preservar, resgatar, reconhecer e promover a Vida, em qualquer ambiente, requer compromisso com um modelo de desenvolvimento que não seja “ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto”, como descreveu a ONU durante a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). 

Quase 30 anos depois não observamos mudanças significativas para substituição desse modelo, ainda baseado numa Economia concentradora de renda, excludente de oportunidades para povos e comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, pescadores, artesãos, agricultores familiares e marisqueiras, culturas de base da identidade do povo brasileiro.

Essa diversidade sociocultural é fato, e bem capitalizada politicamente, com visibilidade internacional. Mas a riqueza sociocultbiodiversa que encanta, seduz e gera divisas, tem paradoxos múltiplos também. A multiplicidade de comportamentos, línguas, etnias, saberes e modos de vida presentes na singularidade multicultural brasileira, apesar do reconhecimento legal em fevereiro de 2007, com a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais, parece não ter se efetivado, de fato, junto aos povos que a sustentam, resistem, sofrem e morrem para manter as tradições. 
È só observar como vivem alguns povos, territórios, comunidades, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, em zonas rurais e até nos grandes centros e cinturões urbanos de grande concentração de miséria, para constatar que a foto do marketing cultural vazio não cai bem com a realidade local, nativa.

O que podemos fazer, presumo, é aprofundar é o papel da mídia especializada em comunicação e sustentabilidade, para perceber como a informação está sendo tratada num contexto de transversalidade. E qual é mesmo o papel do jornalismo ambiental, se assim podermos conceituar e, qual a contribuição, como divulgador de informações, junto às pautas ambientais importantes para a adoção real de mudanças de comportamentos, no cotidiano.? E, mais ainda, como inserimos as comunidades tradicionais como base histórica da sociedade brasileira, no  compromisso de preservação da vida, em ambientes ameaçados.

Liliana Peixinho* - Jornalista, ativista socioambiental, especializada em Mídia e Sustentabilidade, Jornalismo Científico e Tecnológico, MBA em Turismo e Hotelaria. Autora do ebook " Olhar Transversal sobre Mídias Colaborativas". Fundadora dos Movimentos Livres AMA e RAMA www.amigodomeioambiente.com.br